
Diante do grave cenário da saúde pública, os trabalhadores da linha de frente ao combate do COVID-19 se arriscam diariamente para salvar pessoas e ajudar a sociedade. E entre esses trabalhadores, a classe dos fisioterapeutas está se mostrando cada vez mais essencial, principalmente estando presente nas terapias intensivas e nos tratamentos cardiorrespiratórios dos pacientes com Coronavírus.
Tendo isso em vista, o PL 1985/2019 que atualmente tramita no Congresso Nacional, é um importante projeto de lei que torna obrigatória a presença, em tempo integral de, no mínimo, um fisioterapeuta para cada dez leitos oferecidos em centros de terapia intensiva (CTIs).
Segundo Fabricio Farias da Fontoura, fisioterapeuta e membro da diretoria da Assobrafir, a presença de um profissional da área no tratamento intensivo tem se comprovado crucial, “a pandemia deixou evidente isso, a falta que o fisioterapeuta faz nos centros de tratamento intensivo resulta em impactos na saúde dos pacientes, e alguns estudos mostram que pode até resultar em impacto financeiro para o hospital”, afirmou.
Em tentativa de, mesmo em contexto de pandemia, manter a saúde do paciente sem esquecer do profissional, uma resolução recente do COFFITO liberou as consultas por teleatendimento. Ainda que seja, primeiramente, apenas para pacientes que já eram acompanhados de maneira prévia, Fabricio considera isso uma adequação necessária para o momento, “eu acredito que veio para ficar, fisioterapeutas já atuam em muitos lugares, e levando em conta o tamanho do nosso país, onde tem milhares e milhares de km a serem percorridos para que alguns pacientes possam ser atendidos, se torna um processo muito desgastante. Mas obviamente pacientes mais graves vão precisar ser monitorados presencialmente”, finaliza.
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