
Nas últimas décadas, o Brasil teve um crescimento exponencial da expectativa de vida de sua população. A realidade demográfica do país desde a década de 60, viu a taxa de idosos passar de 8%, para quase o dobro, com mais de 14%, e a tendência aponta para um crescimento ainda maior nos próximos anos.
Sabemos que mesmo durante a normalidade, as pessoas com mais idade precisam de muitos cuidados e precauções para dispor de uma qualidade de vida adequada, e principalmente agora, no contexto da pandemia, são necessários ainda mais cuidados.
Segundo a fisioterapeuta e doutoranda em gerontologia Margarete Diprati, mesmo o resguardo necessário durante a pandemia pode trazer complicações para as pessoas nessa faixa de idade, “a gente tem que pensar que junto com o isolamento vêm algumas consequências, e uma delas é o aumento preocupante das doenças crônicas”, pontuou.
É importante lembrar os idosos constituem o maior grupo de risco do coronavírus, mas a especialista ressalta que além do cuidado primordial que é manter o isolamento, também se mostra importante achar um equilíbrio com as atividades físicas, e no atual contexto de pandemia, vale até caminhada pelo pátio.
“Temos visto o quanto o isolamento afeta o idoso, o quanto eles estão ficando ociosos, sem fazer nenhuma atividade. Isso tem vários riscos, de uma forma geral, que já é um problema crônico, por isso é importante tentar manter o mínimo da atividade física” conclui Margarete.
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